Desafios

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O tempo passa demasiado rápido. Parece que ainda ontem adormeci nos teus braços, que a última coisa que ouvi antes de adormecer foi " amo-te miúda!", e até que mesmo hoje acordei olhando para ti. Mas não, tudo isto passou, o tempo voou, e já lá vai um ano. Estava convicta que tudo isto não passava do passado, de uma vida paralela que se tornou uma vida perpendicular, mas não. Nos últimos dias tenho sentido o teu cheiro nas minhas almofadas, como se tivesses invadido a minha casa, o meu quarto. Sinto o calor das tuas mãos nos móveis, como se tivesses vasculhado tudo, para saberes se ainda guardo algo teu. Sinto a tua presença em todo o lado, como se me estivesses a seguir. Sinto ainda o teu carinho por mim dentro do peito, como se também todos estes dias te lembrasses de mim, pelo menos num minuto. Será que sentes mesmo curiosidade para saber se ainda guardo todas as nossas recordações? Será que te lembras mesmo de mim todos os dias? Quanto as nossas recordações, guardo ainda tudo. Tenho todos os objectos em meu redor, e os momentos ando com eles tatuados no peito, como uma tatuagem. 
Depois de te sentir de qualquer forma ou jeito, sinto uma vontade de ir a correr para os teus braços, para junto de ti. Mas sei, que não o posso fazer. Não, não posso. Não é por guardar magoa ao rancor, mas sim por inteligência. Sabes, aprendi a nunca desconfiar do teu sentimento por mim, apesar de me dares provas que tudo era uma ilusão.

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